A solução foi boa. Salvei as foto da fachada e as informações do restaurante que mais me atraiu. E, claro, pegamos as indicações do mapa. Chegando lá, como imaginávamos: não adiantou de nada saber que o nome do lugar era Hirarintei. Chegamos ao prédio pelo mapa e pela foto do street view. Mas só conseguimos identificar o que procurávamos pelo número do telefone impresso, entre mil ideogramas, nos anúncios da portaria. Bingo!
A primeira surpresa ao sair do elevador é que se tratava de um bar e não de um restaurante (valeu, Google!) e a suspeita, ao olhar o público em volta, se confirmou ao recebermos o cardápio: era um bar local, nada de menu em inglês.
No chutômetro, olhando as fotos (essa é a colher de chá que dão para os estrangeiros, já que os garçons também não falavam inglês), escolhemos tempura de peixe e um macarrão com cogumelo, presunto e um molho desconhecido que se revelou bom. Ah! Para garantir que alguma coisa, pelo menos, daria certo, Rodrigo também apelou para uma porção de batatas fritas.
De frente para o Torre de Kyoto, numa salinha (bota inha nisso) reservada, nos divertimos mesmo com a cerveja quente. E no segundo tempo nos arriscamos numa seleção surpresa de espetinhos de tempura. Teve batata, queijo, camarão, ovo de codorna, peixe e outros objetos comestíveis não identificados.
A conta da aventura deu menos de R$ 50.
Se não podemos dar muitas sugestões de restaurantes no Japão, ao menos vale uma dica: se jogue e divirta-se!