Um dos prazeres que as férias me dão é a possibilidade de contemplar o pôr do sol. Não, eu não chego a aplaudir, nem mesmo me programo para acompanhar o momento. Mas, quando coincide de estar na rua na transição da tarde para a noite, eu acho bacana. É algo que me faz pensar: como é bom não precisar fazer nada! Bom, isso tudo foi para dizer que o pôr do sol nos levou ao Manzara, em Göreme.
Depois de um dia de sol escaldante e alguma caminhada, tomamos um banho e fomos procurar um lugar para comer. O almoço tinha sido ruim, então iríamos juntar o lanche com o jantar. A luz estava linda e o clima, agradável. Começamos então a olhar para os terraços mais altos. O Manzara ganhou a competição. E não apenas esta. Chegando lá, descobrimos que era também o restaurante mais arrumadinho da cidade, que tem um ar mais despojado.
O único senão foi que havia dois níveis de terraço e nós, obviamente, estávamos de olho no mais alto, mas o garçom, talvez por preguiça, nos mandou ficar no primeiro. Felizmente, o Rodrigo sabe ser bem persuasivo e sentamos exatamente onde queríamos. E valeu a pena. A vista é deslumbrante e foi uma delícia acompanhar do alto o entardecer com uma paisagem tão especial.
A melhor das surpresas, porém, foi o cardápio internacional. Nada contra a culinária local. Mas, depois de dez dias na Turquia - seis em Istambul e quatro na Capadócia - já estávamos um pouco cansados de kebabs, meatballs e afins.
Para começar, batata frita e queijo com cogumelo e molho de tomate nada picante (viva!). Como prato principal, pedi tagliatelle ao funghi e Rodrigo, frango ao chili, com um tempero parcido com o mexicano, com um toque adocicado (e que era apimentado até no cheiro). Tudo isso acompanhado de cervejas Efes. Afinal, tínhamos muito o que brindar!
Hérica Marmo
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