segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Uma experiência com gosto de lua de mel na República Dominicana

Eu e, agora a oficialmente esposa Hérica Marmo Stafford, estamos curtindo nossa lua de mel em Punta Cana, na República Dominicana. Achava que teria muito a escrever no Pra Viagem (de fato temos ainda relatos da Inglaterra), mas me enganei.

Estamos em um resort do tipo "All Inclusive" e gastronomia, apesar de incluída, não é o forte do local.

São sete restaurantes: um italiano, um mexicano, uma lanchonete americana, um estilo outback, além de dois "bandeijões", um de frutos do mar (obviamente não incluído e que custa 45 dólares por pessoa) e um dominicano.

Claro que vamos escrever sobre o dominicano, embora tenhamos gostado muito do de frutos do mar.

O nome La casa de mi avuela é ótimo, assim como a entrada. Pastellon de plátano. Uma carne recheada com bananas, molho vermelho e queijo derretido em cima. Uma delicia. Finalmente conseguimos usar esse adjetivo aqui.

O curioso foi o garçom. Que para avisar que estava quente, falou 83 palavras em 10 segundos, mais lembrando um narrador de turfe. Eu só entendi uma: caliente. Depois, a gente viu que as outras 82 palavras que ele proferiu eram a descrição do prato. O simpático e ligeiro dominicano era uma atração à parte da casa.

Como prato principal, Hérica escolheu a Cazuela Montecristi, que vem a ser uma espécie de caldeirada de frutos do mar, com lula, mariscos e peixes cozidos num delicioso molho.

Não dei tanta sorte. Escolhi a Pirâmide de Rês, um picadinho de carne com um purê de banana insosso. Nada que estrague nossa lua de mel.

Rodrigo Stafford