quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Um mergulho na culinária germânica


Recém-chegados a Berlim, precisávamos comer. Começamos a andar pela cidade até encontrarmos um lugarzinho bem charmoso chamado Nikolaiviertel, próximo ao centro histórico. Entre tantos restaurantes interessantes, escolhemos o Zur Gerichtslaube. Todo arborizado, oferecia comida típica alemã. Era o que queríamos. No primeiro momento um desencontro. O restaurante estava cheio e a garçonete pediu que aguardássemos. Esperamos e prontamente um casal nos furou a fila. O que era para ser um momento de raiva virou comoção ao ver o desespero da menina pelo ocorrido. Ela rapidamente arrumou outra mesa e nos deu um cardápio em inglês. Ponto pros alemães!


Muitos nomes desconhecidos até que eu pedi uma carne e a Hérica uma salsicha. Na chegada dos belos pratos, outro problema. Na confusão com o idioma, eu havia pedido fígado, que detesto. Nunca peça liver se você não gosta de fígado! A salvação foi trocar com a namorada que gosta da iguaria. E não é que os dois ficaram satisfeitos? A salsicha mais parecia uma linguiça e o repolho (sauerkrauft) era magnifico. O fígado também estava do agrado e molho chamou a atenção. Algo meio ferrugem, mas com um leve adocicado.

O que parecia ser a primeira furada da viagem, se transformou completamente em alegria (para mim) com a chegada do strudel, com um creme magnífico. Digo para mim porque a Hérica não gostou e disse que já comeu melhores no Brasil. Devidamente alimentados, demos uma volta no parque, vimos o pôr do sol às 20h e caímos no sono para curar o cansaço da viagem e começar a entrar no fuso europeu.

Rodrigo Stafford

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sorvete que te quero sorvete


É difícil pensar em Viena e imaginar um calor de quase 40 graus. Mas foi exatamente o que pegamos nos cinco dias que passamos por lá. Sim, estamos acostumados com esse clima. Mas eles, não. Por isso, ar condicionado é uma raridade. Foi rezando por um vento fresco que não vinha que esbarramos com a sorveteria Eissalon Schwedenplatz, nas margens do Danúbio. A fila na porta e as mesas lotadas mostravam que o anúncio de “melhor sorvete italiano de Viena” não parecia propaganda enganosa. Nós, claro, pagamos pra ver. A foto do coup dolce vita me fez decidir que o nome e o sabor eram bem apropriados: sorvetes de baunilha e avelã, chantilly e licor de ovo. Rodrigo escolheu o top model coup: sorvete de morango com iogurte e frutas frescas. Saímos de lá felizes e sofrendo menos com o calorão austríaco.

Hérica Marmo

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A vitória da persistência


Confesso que, quando escolhi a culinária croata na feira de Viena, não sabia o que esperar. Apesar da boa aparência, o cheiro de ranço vindo da grelha me desanimava. Mas contra tudo, o prato me surpreendeu. Uma variedade de frutos do mar, com destaque para o peixe com molho de alho, que não te dá a menor vontade de parar de comer. Uma delícia com a assinatura do pais de Suker.

Rodrigo Stafford

domingo, 28 de agosto de 2011

O gosto da derrota


Também na feira em Viena, uma bebida despertou minha curiosidade por ter em todas as tendas, da Indonésia à França. Resolvi testar a tal da Kombucha e me arrependi amargamente. A garrafa lembra um biotônico fontoura e o gosto é horroroso, mais parecendo um remédio. Hérica odiou também, e discretamente, esquecemos nossa bebida em cima da mesa.

Rodrigo Stafford

O experimentar das feiras


Uma das vantagens de se estar na Europa no verão é que sempre rolam umas feiras ao ar livre, com várias opções gastronômicas. Em Viena, pegamos o Film Festival, na Rathausplatz, por acaso pertinho do nosso hotel. Além de passar filmes de músicas clássica, o festival reúne tendas de restaurantes com comida de diversas partes do mundo. Sem medo de ser repetitiva, acabei optando por um prato vienense. O que chamou minha atenção foi o Würzige Kässpatzkle. É uma massa parecida com a de nhoque, mas menorzinha, misturada com queijo e coberta por cebola frita… Sensacional! Fora da feira, o prato é servido no restaurante Stöger.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A austríaca mais doce



Não sou um grande fã de tortas. Elas nunca são minha primeira opção de sobremesa, mas abri meus horizontes em Viena. Fomos ao Cafe Aída e experimentei duas tortas. A de maracujá com coco estava excelente. Leve e saborosa. A de morango não brilhou. Hérica comeu um apfelstrudel com sorvete e gostou. Lá, o mais difícil é escolher diante da enorme variedade da vitrine.

Rodrigo Stafford

O Wiener Schinizel


Para nós, não bastou comer um Wiener Schinizel, tínhamos que achar o melhor. Dito e feito. Fomos até o Figlmüller, famoso por seus bifes e nos deliciamos com o mais típico prato austríaco. Quem disse isso não fomos nós e sim um imenso cartaz logo na entrada do restaurante. E a iguaria é diferente mesmo. Mais sequinho, mais saboroso. Dica que vale demais.

domingo, 21 de agosto de 2011

O cafe da manhã da rainha



Começamos o domingo com um café da manhã de reis. E não é exagero. O Café Demel, onde saboreamos as maravilhas da foto, ganhou fama por ser o preferido da imperatriz Sissi. Aproveitamos para experimentar algumas gostosuras autênticas de Viena. Viciado em café com leite, Rodrigo provou o melange, uma versão mais incorpada (café mais forte) da nossa média. Para fechar bem a visita, pedimos uma sachertorte, a mais tradicional daqui. A princípio, apenas uma torta de chocolate com selo de qualidade da casa, mas a cobertura meio azedinha, meio amarga logo explica o porquê de tanto fascínio.

Hérica Marmo

sábado, 20 de agosto de 2011

O jardineiro das nozes


Viena está mesma repleta de dica dos amigos. A Camila Rebello indicou o Café Diglas e suas lindíssimas tortas. Bola cheia. O charmoso café dá um show em variedades, com destaque para a de caramelo com nozes… O jardineiro é Jesus…

Rodrigo Stafford

A cereja do bolo


Na terra das tortas deliciosas, começamos a árdua tarefa de degustação com uma de cereja do Café Hawelka. Hmmmm… Aprovadíssima! Massa fofinha e recheio com fruta de verdade. A dica preciosa do lugar frequentado pelos locais veio de um amigo austríaco da querida Fernanda Belém. Achamos meio estranho não ter cardápio, mas os capuccinos e a torta da casa indicada pelo garçom fizeram a parada valer a pena.

O sabor que vem de Viena


Quando meu amigo Rafinha Monteiro exclamou no Facebook: coma um schnitzel por mim, fiquei empolgado, mas como de costume não criei expectativas. No entanto, na hora de comer, a dica estava mais do que correta. O Wiener Schnitzel de vitela é dos deuses. Um tipo de bife à milaneza (de vitela) macio e saborosíssimo. Talvez, o melhor prato que comi em minha passagem pelo leste europeu. Café Scwarzenberg, Viena

Rodrigo Stafford

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O surpreendente café de casa


Café da manhã típico de Viena. Atente para os ovos cozidos. São tão comuns por aqui que tem até miniatura para vender. E começamos bem em Viena. O pão quentinho estava delicioso, assim como a geléia de laranja e a manteiga. E já tínhamos até desacostumado a tomar um capuccino bom como este. Em pensar que quase desistimos de entrar no restaurante quando lemos que o café era do Brasil… Café Eiles, Viena

A misteriosa cerveja preta


Nunca fui muito fã de cerveja preta. Acho o gosto doce um tanto enjoativo, mas a dica de Patrick Ian me fez mudar meus conceitos. No Fleku, em Praga, o ambiente é sensacional, com uma música típica tcheca que não perturba. Tudo é feito de madeira, com mesas coletivas e antes tem que se tomar um shot de uma bebida tradicional que parece uma cachaça adocicada. A cerveja escura - a única servida na casa- é saborosíssima desde a espuma até o último gole. Para acompanhar, uma brusqueta com ovo e queijo que compõe muito bem.

Rodrigo Stafford

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Café da manhã húngaro


Café da manhã tipicamente húngaro. Omelete, minisalsichas (com gosto de salsicha mesmo, diferentemente das alemãs que parecem linguiça), peito de peru quente, pão e salada. Meio pesado, mas gostoso. Café Anna, Budapeste

Em Budapeste, a barbada de 17 euros que tem até tubarão


Por 17 euros é possível comer o que quiser e ainda beber champagne, vinho e cerveja? Sim!!!! E em um lugar superbacana e sem filas. Chama-se Trófea Grill, em Budapeste. E as opções não são poucas. Há carnes, aves e até peixes bem saborosos e diferentes como Tubarão. Pelo menos até o momento a maior barbada da cidade. E ainda pode melhorar quando a gente chegar ao buffet de doces…Isso tudo com a companhia do querido amigo Alexandre Addor.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Saunduíche do bom


Sabe quando você não dá nada por um lugar, mas entra porque precisa matar sua fome rápido? Foi assim que conhecemos o Apetit em Praga, uma ótima supresa do começo ao fim. Primeiro porque a vitrine era duplamente atraente: nas guloseimas e nos preços. Escolhi um sanduíche de queijos e rúcula e o Rodrigo pediu essas duas torradas da foto - uma de ovo com maionese especial e outra de salame, queijo parmesão e maionese. Somando um expresso e um capuccino, nosso café da manhã saiu por 130 kn, menos de R$ 13. E para ser ainda mais agradável descobrimos no fim da padaria um jardinzinho ao ar livre com mesas e guarda-sol. Bem simpático!

Hérica Marmo

domingo, 14 de agosto de 2011

Batata a milanesa


Na segunda rodada de petiscos tchecos da feira de verão de Praga tivemos mais sorte. Fomos à barraquinha de langose e nos demos bem. Isso aí que na foto parece uma pizza é, na verdade, uma massa de batata frita deliciosa. Com um molho de tomate e queijo ralado por cima… Hmmm… Altamente recomendável. E a cerveja, de acompanhamento, ainda sai quase de graça!

O mexidão da feira


Dia de sol em Praga e resolvemos fazer um programa diferente. Provamos iguarias tchecas em uma feira de verão chamada Praske Letó. Fica ao lado do relógio astronômico (Orloj), vai até o dia 29 e vale muito. Provamos um Bramborové Smēsi, que vem a ser um mix de batata queijo, peito de peru, milho… Sabe aquele domingo à noite que você coloca tudo o que restou numa frigideira? É isso, só que com muita batata. Não agradou muito não, meio sem graça, mas nosso PRA VIAGEM não é feito apenas de vitórias não é?

sábado, 13 de agosto de 2011

Um café da manhã a la Praga


Café da manhã delicioso no Corso. Primeiro suco de laranja natural gostoso da viagem. Bom dia, Praga!

A cerveja que é mais barata que água


Ainda existe uma chance para o mundo! Cerveja mais barato do que água. É em Praga, onde uma deliciosa loura de 0,5l custa cerca de 3 reais. É beber e comemorar.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A imagem fala mais do que qualquer palavra


Finalmente! O melhor chocolate quente do mundo. Você encontra no Café Nowa Prowincja, na rua (ulica) Bracka, Cracóvia. Dica da amiga Vivianne Cohen que repassamos aqui. Delícia!!

Smurfs? Não. Pierogis




Eles estão por toda a parte. Não, não são os smurfs que aparecem a cada poste na Polônia, e sim dos pierogis. Se você não experimentar unzinho que seja pode parecer uma afronta aos poloneses. Embora eles traduzam como pastel -talvez pelo formato - os pierogis estão mais para raviolis - levando em conta o preparo. E as opções de recheio são tão diversas que te deixam confuso. Fizemos o pedido no primeiro dia no país, ainda em Varsóvia, no Zapiecek, que depois descobrimos ser uma rede bem famosa por aqui. Hérica foi de quatro queijo e eu, de à moda russa, o mais tradicional de todos. É uma mistura de batata, cebola e carne. Como molho, optamos pelo de manteiga. Na sobremesa, provamos o pierogi de maçã com molho de baunilha. Gostei, mas Hérica fez bico e mandou eu comer tudo, porque ela não é muito fã de maçã. De qualquer forma, a especialidade polska foi aprovada por nós dois. Bem recomendada! Przytulic od znajomego.
Restaurante Zapiecek, Varsóvia

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Porque tem que ter sorvete


Antes tarde… O tutti-fruti (chantilly, sorvetes de creme, morango e chocolate e frutas frescas) que salvou o jantar de ontem. Já que a pizza era do nível da Dominos… Da Pietro, Cracóvia

Finalmente, uma gelada!



Fim de tarde no bairro judeu. A cerveja tava boa. Gelada, uma raridade por aqui. Mas esperávamos mais de Kazimierz. Pouco acolhedora para uma área considerada boêmia. Ariel, Cravóvia

E não é o que parece


Zupa grzybowa. Sempre fui fã de sopa, por isso não tinha como não provar uma na Polônia. Mas essa aí de cogumelo com noodles, como diria o Rodrigo, não brilhou. Muito mais caldo do que os prometidos cogumelos e noodles. Chaczapuri, Cracóvia

Hérica Marmo

A massa que salva a refeição


Chaczapuri tradycyjne, que vem a ser uma espécie de pizza com massa folhada foi a entrada que salvou o almoço. Chaczapuri, Cracóvia

É para ver ou para comer?


Dá até pena de comer, né? Doce joaninha em piekarnia (padaria) no centro histórico de Cracóvia

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Noite italiana...na Polônia


Noite italiana na Polônia. Tim-tim!

Vai uma dica aí?


Precisando de banheiro e wifi na Cracóvia, McDonalds é a pedida. Em pensar que em 1991, os poloneses enfrentavam oito horas de fila por um big mac…

Rodrigo Stafford e Hérica Marmo

Um golabki para quem não gosta de strogonoff


Confesso que estava de olho no strogonow mas a Hérica pediu… Então fui de golabki, um saboroso bolinho com carne e arroz envolvido numa capa de repolho com molho de tomate. Bem gostoso, mas confesso que a apresentação estrogonoffiana me chamou mais a atenção do que o meu prato. Wesele, Cracóvia

Rodrigo Stafford

O verdadeiro strogonoff polonês


Strogonoff aqui se serve assim e se escreve strogonow. Tava uma delicia, mas confesso que prefiro o molho brasileiro. O daqui tem pouco creme, é mais ralo. Nem vou comentar a maldita salsa porque o Rodrigo as liquidou. Como acompanhamento o pão vai bem, mas o Rodrigo sentiu falta da batatinha sauté. Wesele, Cracóvia

Hérica Marmo

Vodka de cereja em Cracóvia


Vodka de cereja e de baunilha. Eu adorei as duas, mas Rodrigo odiou a de cereja. Wesele, Cracóvia

Hérica Marmo

Chegando em Cracóvia, um kebab


Kebab para abrir os trabalhos na fantástica Cracóvia.